- Viaduto do Millau -
- Viaduto do Millau -
O viaduto Millau é formado por oito trechos construídos em aço, suportados por cabos estaiados escorados em sete pilares de concreto (betão) armado. A pista pesa 36.000 toneladas, e tem 2460m, com 32 m de largura por 4,2m de altura. Forma a maior pista suportada por cabos do mundo. Os seis vãos centrais medem 342 m cada e os outros dois, nas pontas, 204m cada. A pista de rolagem tem uma declividade de 3% do sul para o norte, com curvas suaves de 20 km de raio, o que dá aos motoristas excelente visibilidade. Comporta duas faixas de tráfego de cada lado.
Os pilares medem de 77 até 246 m, com a seção variando de um diâmetro de 24,5 m na base até 11m no alto. Cada um pesa 2230 toneladas. Os pilares foram construídos primeiro, juntamente com pilares adicionais e temporários em aço, então as rampas deslizaram por eles a uma velocidade de 600mm a cada quatro horas, pela força de macacos hidráulicos guiados por GPS.
Para compensar a expansão e contração, cada coluna se divide em duas colunas mais finas e flexíveis debaixo da pista de rodovia. Isso cria uma estrutura em forma de A sobre o nível do deque, afinando a silhueta da ponte, reduzindo seu impacto na paisagem ao redor.
Desenvolvido para suportar as mais extremas condições do tempo e atividade sísmica, o viaduto Millau tem uma garantia de 120 anos. Para proteger motoristas de ventos violentos, a estrutura foi equipada com telas protetoras e fortes barreiras de colisão.
- Pavilhão Ponte Zaragoza -
- Pavilhão Ponte Zaragoza -
Construído sobre o rio Ebro, o Pavilhão Ponte possui três funções: entrada para a Exposição, passarela de pedestres e pavilhão de exposições.
Desde o começo este foi o edifício com maior desafio construtivo de toda a Expo, pelas dificuldades que apresentava o processo construtivo e pelo fato de que teria que estar terminado em tempo recorde. Este é a única ponte habitada da Espanha e uma das poucas no mundo com esta característica. No seu interior se abriga a exposição “Água, recurso único”.
Com uma superfície total de 7.000 m² e um comprimento de 260 m, este monumental viaduto de pedestres possui uma forma orgânica, trançada, que simula um gladíolo que abre e fecha como os elementos da natureza.
Seu tamanho é variável de 15 a 30 metros de altura e de 8 a 30 metros de largura. O maior vão livre é de 185 m e a secção da ponte tem forma de diamante, sendo composto por quatro “casulos (pods)” que servem como elementos estruturais e recintos de exposição.
A base estrutural da ponte é o aço. Sua cobertura em forma de escamas sobrepostas é gerada por um padrão de placas solapadas, o que permite desenvolver um micro clima interno baseado no fluxo natural do ar. Assim, a envoltura do edifício desempenha um papel fundamental na relação com o entorno e a variabilidade atmosférica.
O Pavilhão Ponte esta organizado em 4 elementos principais, ou "casulos" (pods), que funcionam tanto como elementos estruturais quanto espaciais. Seu desenho é resultado de um exame e investigação detalhada do potencial da seção do diamante, que oferece tanto propriedades programáticas quanto estruturais. Como no caso das estruturas tipo arco treliça espacial, a seção do diamante pode distribuir eficientemente as forças ao longo da superfície, enquanto sob a estrutura o espaço triangular resultante pode ser usado como galeria de instalações
A extrusão da seção romboidal do diamante ao longo de linhas curvas em diferentes direções gerou os quatro espaços em formato de casulo do Pavilhão
A superposição e interseção dos elementos atua em níveis específicos: otimiza o sistema estrutural da ponte, criando uma diferenciação natural dos espaços interiores, onde cada casulo corresponde a uma área de exposição diferente.
Interseccionando-se, os casulos se sustentam entre eles e distribuem os esforços nas quatros estruturas espaciais, com uma resultante redução da seção dos elementos estruturais.
Localizado acima do nível máximo de enchente, a Ponte se conecta com as margens num suave plano inclinado. Três dos casulos estão no mesmo nível, e o quarto passa a 1,5m acima criando a intersecção com os casulos adjascentes. Três dos casulos possuem um nível superior (mezanino) suspenso da estrutura que permite visualizar o nível inferior.
Os casulos se acoplam conforme critérios muito precisos visando reduzir ao máximo a seção da ponte, especialmente no setor do vão maior (de 185 m desde a margem direita até a ilha central) e aumentando a seção no trecho de vão menor (85m desde a ilha até a margem esquerda onde acontece a Expo). Assim, um único casulo faz a ponte entre a margem direita e a ilha enquanto os outros 3 se estendem da ilha até a margem esquerda
Esta interconexão dos casulos deu ao projeto múltiplas possibilidades. Os interiores se convertem em espaços complexos onde o visitante passa de um a outro através de pequenos ambientes intermediários que funcionam como filtros. Estas zonas filtram o som e a experiência visual de um espaço expositivo a outro, permitindo uma clara compreensão do conteúdo de cada área. A identidade de cada casulo permanece evidente dentro do pavilhão, funcionando quase como um elemento de orientação tridimensional.
A caracterização dos espaços interiores é uma das principais premissas deste projeto. Cada setor do edifício possui sua própria identidade espacial. Sua natureza varia desde espaços completamente fechados que se focam exclusivamente nos elementos expostos, a espaços completamente abertos com fortes conexões visuais com o rio Ebro e a Expo.
O desenho aproveita a proposta ambígua da idéia inicial, mantendo o aspecto tradicional de uma ponte (aberta ao entorno, sendo o aço seu elemento dominante) combinada a um pavilhão de exposições convencional onde clima e luz são controlados.
Assim dois casulos dedicados a exposição possuem uma envolvente completamente fechada e dois estão revestidos com uma "pele" que permite visualizar a estrutura desde o interior. A maior ou menor permeabilidade desta pele varia conforme a necessidade de proteger os visitantes dos efeitos do sol e calor extremos do deserto aragonês com mínimo custo energético mas sem perder contato visual com o exterior. Assim a envolvente do pavilhão tem um papel essencial definindo a relação da ponte com seu entorno e as variações atmosféricas, como o vento Tramontana que sopra através do Ebro e a força da luz solar em Zaragoza.
- Ponte Henderson Waves -
- Ponte Henderson Waves -
A ponte pedonal Henderson Waves recebe o nome devido a semelhança de sua forma com uma onda, mas também porque lembra as formas ondulantes de uma cobra. O comprimento total da ponte é de 274 pés, com 7 semi-curvas alternados acima e abaixo da tampa, sendo considerada a maior passarela de Cingapura. Sua largura é de 8 metros, e altura 36 metros acima da estrada Henderson Road.
Composta por sete curvas de aço, que possuem "costelas "que, por sua vez, são levantadas acima e abaixo da cobertura superior. Gerando pequenas nervuras curvadas, espaços que funcionam como nichos de refúgio. Sob cada curva em forma de concha, acima do convés, os assentos estão localizados, protegendo o visitante e permitindo que ele possa parar e observar a paisagem ao redor.
A estrutura da ponte principal tem uma série de arcos de aço e catenárias, ou arcos invertidos, ligados entre si e descansando em postes de concreto. Estas torres, o mais elevado atinge 38m, que se estabelece entre ondas no ponto em que a forma da superfície permite o auto cruzamento e estreita-se em um único feixe.
Os 1.500 metros quadrados de deck de madeira que fica no topo da estrutura de aço é a peça central do projeto. Peças complexas, duplamente curvada, esta grande extensão de madeira tropical, forma uma tapeçaria de 5000 placas modulares, cada uma das quais varia apenas um grau a cada 10 metros, com muitas medidas cônicas.
O pavimento inteiro é suportado por amortecedores de vibração de aço subframe. A coordenação entre o aço e a madeira tornou-se difícil. Usando suas próprias equações, arquitetos e engenheiros emitiram descrições numéricas precisas para superfície em intervalos regulares de 500mm, e com o auxilio de coordenadas tridimensionais planejaram a produção de peças de madeira.
- Projeto Hovering -
A rotatória foi concluída no ano passado, mas está de volta nas notícias depois que ele foi nomeado para um prêmio de design holandês neste mês. É uma solução simples para um problema de planejamento complicado: Como proteger os ciclistas a partir de um complexo de quatro vias de tráfego? A IPV Delft , empresa por trás do projeto, descreve-o como um "disco flutuante."
O deck em si é suspenso por cabos que se estendem a partir de uma torre de aço de 21 metros de altura, no centro. O projeto original compreendia apenas os cabos estaiados a partir da coluna central como suporte, como a estrutura prevista não promovia estabilidade suficiente já que vibrava com a incidência de ventos, teve que ser modificado, e então recebeu colunas de aço com apoio de concreto nas extremidades.
- Ponte Banpo -
A Ponte Banpo ou Grande Ponte Banpo é uma ponte situada sobre o rio Han, no centro de Seul, Coreia do Sul. A ponte liga os distritos de Seocho e Yongsan. A Ponte Banpo está acima da Ponte Jamsu, formando uma ponte de "dois andares". Durante os períodos de elevada pluviosidade, a Ponte Jamsu é projetada para submergir tanto quando o nível da água do rio sobe, como quando o andar inferior encontra-se perto da linha de água. Esta plataforma incorpora via de pedestres e de bicicletas que dão acesso fácil ao Parque Hangang Banpo do lado norte do rio. A Ponte Banpo é uma ponte de viga e foi concluída em 1982.
Em 2009 foi inaugurada a fonte "Arco-íris do Luar", instalada na ponte Banpo que se tornou então a maior fonte de ponte do mundo que estabeleceu um recorde mundial com cerca de 10.000 bocais de LED que funcionam ao longo de ambos os lados que possui 1.140 metros de comprimento, lançando 190 toneladas de água por minuto. O prefeito de Seul Oh Se-hoon elogiou que a ponte vai embelezar ainda mais a cidade e tornar-se uma vitrine eco-amigável de Seul, pelo fato de que a água é bombeada diretamente a partir do próprio rio e é continuamente reciclada.
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